Nascido e criado em Itapuã, outrora um bairro distante do centro de Salvador – Bahia, na época, subúrbio da cidade, balneário de veraneio da classe média soteropolitana e muito disputado, onde aliás, morou Vinicius de Moraes ( inúmeras vezes o viu no bairro ), Juca Chaves ( tinha uma proximidade desde sua chegada ao lugar ), Dorival Caymmi que, não conheceu e não teve acesso porém, pais de amigos relatavam as histórias dele e suas vivencias e andanças em Itapuã.
Mantém também, estudos sobre o bairro e os divulga em uma comunidade no facebook ( Itapuã – Ontem, Hoje e sempre ), além de um perfil no instagram ( @itapua.salvador.bahia ) que conta com mais de 30 mil pessoas inscritas, no facebook e, no instagram está começando. Hoje é uma referencia não citada, dada a disputa pela paternidade das descobertas feitas porém, possui uma credibilidade até no meio acadêmico que, fornece material para pesquisa e descobertas sobre o bairro e até mesmo, é fonte pesquisas para outros que acabam muitas vezes, copiando e plagiando publicações e assumindo a paternidade de algo que não fizeram mas…..
Menino pobre, filho de Sargento da Aeronáutica com uma história impar, já que era Paraense, morou no Rio de Janeiro e, escolheu a Bahia, precisamente Itapuã, para viver. A mãe, professora primária das escolas do bairro, muito respeitada na comunidade. Estudou em Colégio Militar ( Exército ), indo depois para escola particular e enfim, ensino superior, onde possui algumas graduações e, outras tantas pós graduações, posto que, sempre gostou de ler e estudar
Na adolescência, tomou contato com alguns poetas que residiam no bairro como Marçal Barreto, Antônio Risério e outros, onde foi ganhando estima pela poética e, aos poucos convencido pela leitura, do imaginário que se pode chegar com as palavras. Foi um pouco antes disso, aluno de violão de Nelson dos Prazeres de Souza, o popular Nengo que lhe deu a investidura nos primeiros acordes
Juntando a leitura, a curiosidade e as aulas de violão, aos 15 anos fazia suas primeiras composições, ainda muito influenciadas por Cassiano, posto que era fã incondicional do mesmo. Com o passar do tempo, foi vendo Gil, Caetano, Cazuza, Djavan, Alceu Valença, Belchior e muitos outros mais poetas da MPB, que lhe exerceram enorme fascínio mas, sem esquecer claro, Led Zeppelin, Stones, AC/DC e o rock mais pesado, passando pelo poprock e world music, como Tina Turner, Rod Stuart, Simple Reds, Seal, U2 e muitas outras bandas e cantores. Vem dai, o fascínio pela musica mais pautadas em vozeirões como Luiz Gonzaga, Cauby Peixoto, Angela Maria, Agnaldo Timóteo e outros mais q admirava, graças a tabela do gosto musical de seus pais.
Dessa sopa, esse caldo de influencias e de também, mistura de ritmos, signos e o que mais viesse, sempre antenado a tudo e as novidades da música e a poética no planeta, vem e nascem as composições suas que, sempre foi muito tímido ( pasmem muitos ), para cantar e, por ausência de ter quem as interpretasse, convencido por Nairo Elo ( Bozo ), baterista que lhe ajudou no começo das gravações de suas músicas, assumiu o microfone e passou a exercer o domínio completo de tudo ou seja, compunha, tocava e cantava, o que fazia.
Esse é Luiz Alexandre Amaral Fagury ou, Alexandre Fagury, nome e sobrenome adotados de seu avô paterno, libanês que emigrou para o Brasil, posto que, a pequena família no pais sobressai sobre o Amaral que, na cidade de salvador é seu nome mais usado, já que, no Colégio Militar, teve esse nome de guerra atribuído e, como dendê, difícil mudar mas, isso pouco importa, o que se quer é que o ouvinte, você, goste do que ele faz